sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Abaixo velhos tabus, libertem-se!!!

Pergunto-me sempre por quanto tempo as mulheres vão se manter na idade média das relações… Às vezes me pego pensando que é por ideologia, às vezes por hipocrisia, mas a pior de todas as conclusões é notar que não se dão ao direito de serem livres…
E olha que não estou falando em liberdade no sentido raso da definição, é muito mais longe, estou falando no sentido verdadeiro, do que cada ser humano tem capacidade de viver… Coisas que infelizmente percebo que em pleno século 21, a grande maioria das mulheres não se deu o direito de descobrir, ou seja, a sua própria verdade…
Ainda não descobriram o seu corpo a ponto de se fazer sentir prazer, muitas na verdade ainda ficam rubras só de falar no assunto, não aprenderam o que é ter vontade própria e ainda confundem o sexo, agem como se fosse um momento onde só devem dar prazer ao homem,um conceito enraizado por uma arcaica sociedade patriarcal , não se impõem, nem exigem o que realmente às fazem felizes!!
Quem precisaria fingir dor de cabeça quando tem certeza de que vai ter um lindo orgasmo???
Pasmem, mas a grande maioria das mulheres no mundo ainda pauta a base de suas atitudes nas teóricas vontades masculinas, muitas vezes tem medo de pedir alguma coisa diferente por medo do que o homem vai pensar, sobre onde elas aprenderam aquilo, e não pelo que elas estão loucas para experimentar!!
Não gosto do termo feminista, porque como tudo que é radical, defende uma verdade absoluta que não existe, mas acredito na possibilidade de ser mutável, nisso a verdadeira evolução…
Não posso conceber que para uma mulher se sentir “amada” por um homem, tenha que prever o que ele gostaria que ela fizesse e se anteceda aos acontecimentos como se fosse mãe Diná… Não há espaço para espontaneidade num tipo de ação planejada como essa!!
Não podemos deixar de absorver a liberdade e a permissão ao prazer como evolução… A liberdade de ir e vir, de pensamento, de expressão…
É o que nos resta desta vida tão breve, a certeza de que fomos plenos, pelo menos no que diz respeito aos nossos desejos…
E voltamos ao louco mais centrado da história…
“Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante, do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo…”
beijos a todos!

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